segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Bora?





Pelo menos eu vou-me embora pra praia! E como uma boa paulistana eu só falo que vou pra lá sem especificar para qual praia.

Feliz 2009!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Cartinha para o Papai Noel


Querido Papai Noel,

Já faz algum tempo que não escrevo e desde então algumas coisas mudaram.

Desde pequena um dos meus momentos favoritos do fim do ano é ir à Rua 25 de Março, comprar “luzinhas” e decorar as janelas. Isso não mudou, pelo menos aqui em casa, mas o resto das pessoas parece que sim. Antes as pessoas competiam pela decoração mais bonita, pelo melhor efeito de luzes e de longe se enxergava o prédio inteirinho brilhando. Hoje somente três janelas no meu prédio inteiro estão enfeitadas.

O que aconteceu? O mundo está tão desanimado, as pessoas se quer brilham mais. Ou seria eu que cresci e não enxergo mais a vida tão colorida? É por isso que neste Natal vou fazer as coisas diferentes. Vou dizer “Feliz Natal!” para pessoas que não conheço, pois não importa! Não quero que ninguém tenha um mal Natal. Não vou mais limpar meu armário, tirar tudo que não uso mais e enviar para algum lugar que doe essas roupas. Vou doá-las pessoalmente!

E, por último, planejo realizar uma antiga vontade: ser Papai Noel por uma noite. Ao invés de comprar lembrancinhas e deixá-las na Assistência Social do Hospital Santa Casa para que você entregue às crianças doentes, vou eu mesma me vestir como você e entregá-las para cada um dos pequeninos que me esperam toda semana.

Quanto a minha lista de presentes, não tenho. Recebi recompensas suficientes durante esse ano inteiro: estabilidade, amor, amizades e paz. Se tiver que me trazer alguma coisa, traga o mesmo para todas as pessoas. Esperança e a certeza de um mundo mais colorido.

Até o ano que vem com muito mais luzes brilhantes pelo mundo.

Aline.

Me inspirei aqui.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Tudo novo

Meu modelito de hoje: calça "pescador" rosa clara, blusa 3/4 branca com listras laterais rosas, sandálias pratas (por que se não já seria demais) e bolsa rosa escura.

Tentei fazer minha parte para colaborar com o Movimento Rosa, mas ninguém achou estranho eu usar tanto rosa de uma vez só. Agora no final da tarde fiz questão de anunciar o motivo e minha chefe respondeu:
- "Ahhh! Que legal, mas pareceu só mais um dos seus dias de Barbie"

Tô oficialmente mudando meu guarda-roupa, não que seja tipo o guarda-roupa da Mônica só com vestidinhos vermelhos, mas quem me der presentes rosas neste Natal apanha!!!


Antes Barbie do que Suzie

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Por um mundo cor-de-rosa

Hoje, sem querer, conheci o Movimento Rosa cujo propósito é um mundo mais "cor-de-rosa", ou seja, mais otimista, mais sensível, mais solidário, muito mais feminino.

Amanhã vai acontecer a Quinta Rosa, um dia para vestir a cor e colorir a vida praticando uma atitude para deixar o mundo mais rosa!




Eu vou! E você?

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Meus queridos afigatos

Algumas pessoas possuem afilhados, eu possuo afigatos.

Afigatos = afilhados gatos (isso mesmo, da espécie felina)
Tenho paixão por gatos e um sonho. Conscientizar as pessoas de que gatos são seres vivos e sentem medo, dor, frio e fome. Também sentem amor, carinho e gratidão. É por causa de pessoas com essa imensa falha de caráter que meus afilhados, Guto e Pelé, vão parar em abrigos, totalmente assustados e traumatizados.



Guto


Pelé

Tiveram sorte de chegar à ONG Adote um gatinho, mas não têm chances de adoção. Ambos são muito ariscos, característica que as pessoas não gostam e não tem paciência para cativá-los. Tudo bem, então é necessário verba permanente para manter esses gatos sempre no abrigo da ONG. Vamos procurar padrinhos que os mantenham! É aí que eu entro. Por já ter duas gatas (ambas vindas da rua e vítimas de abandono e crueldades) não posso mais adotar, mas posso sempre colaborar.

A partir de hoje Guto e Pelé são meus protegidos e vão receber uma quantia mensal para ajudar com as despesas. Mas eu ainda vou achar um lar pra eles...ah, vou mesmo!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

A música dentro de você

Calista Flockhart, a cadavérica esposa de Harrison Ford, era protagonista de um seriado chamado Ally McBeal. De uns tempos pra cá, sei lá porque, passei a assistir com freqüência os episódios reprisados pelo canal Fox Life (canal 67 da TVA) e o que mais me chamou a atenção, juntamente com a aparência bizarra da sra. Ford, são as músicas, as trilhas sonoras que praticamente assombram os personagens.

Ally, por exemplo, é perseguida pelas canções românticas de Al Green que sempre descrevem as desilusões e enrascadas românticas que a personagem se mete. Já John Cage (personagem divertidíssimo de Peter MacNicol) desenvolveu uma afinidade com Barry White, criando até coreografia para a música “You´re me lady, my first, my everything”. Neste seriado, a música é o que praticamente define o personagem.

Isso me fez pensar: qual seria a minha trilha sonora? Aquela música dentro da minha cabeça que sempre me faz dançar?



Que eu sou uma pessoa absurdamente eclética não há dúvidas. Ao longo da minha vida já fui “Dona Girafa”, “Billie Jean”, “Ana Júlia”, “Nanaê”, “Ive Brussel” e até “Cátia Cathaça”.

Mas existem apenas duas músicas que eu escuto, escuto, escuto e nunca enjôo. Uma eu escuto desde os três ou quatro anos de idade e a outra tem, na minha opinião, uma melodia sem igual e um vocal único, daqueles que você reconhece no primeiro segundo da canção. Portanto eu fico com “Lua de Cristal” da Xuxa e “Unwell” do Matchbox 20. Bem que eu avisei que era eclética.

“Lua de Cristal” tem todo aquele significado das boas lembranças da infância e de como eu era feliz e não sabia, mas “Unwell” me dá arrepios. A letra não se relaciona com momentos marcantes da minha vida, mas o trecho “But stay awhile and maybe then you'll see a different side of me” descreve exatamente meu lado temperamental: super bem humorada agora e terrivelmente amargurada daqui a pouco, porém toda serelepe dentro de cinco minutos.
Acho que no final da contas “tudo pode ser”... “I`m just a little unwell”.

E quem mais tiver trilha sonora deixa um comentário!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Relato de uma voluntária

Há alguns meses vou toda segunda-feira à Santa Casa de São Paulo contar histórias para as crianças internadas. O trabalho é voluntário pela Associação Viva e Deixe Viver e pode parecer loucura gostar de ir a um hospital e testemunhar o sofrimento dessas pequenas pessoas tão inocentes.

Vou parecer mais insana ainda, mas as crianças me fazem mais bem do que eu a elas. No domingo à noite eu não vejo a hora de chegar logo o dia seguinte para pegar minha bolsa lotada de livros, desenhos, lápis de cor e tintas coloridas, fantoches e meu avental recheado de penduricalhos para andar por aqueles corredores e ser perseguida pelas crianças que surgem de todas as direções e sempre dizem que estavam esperando por mim.

A minha principal intenção em fazer parte disto tudo é querer fazer a diferença. Com historinhas? Sim! E como fazem. Nestas últimas semanas dois fatos tão pequenos que ocorreram simplesmente me fizeram ganhar todas as semanas até o resto do ano...até mais, me fez perceber que essa brincadeira é realmente coisa séria!

A Carine tem oito anos de idade, nunca perguntei o motivo de suas idas e vindas ao hospital, pois só me interessa sua disposição em ouvir histórias, e quando eu já estava indo embora em meios a reclamações e pedidos para ficar mais "um pouquinho só" ela sentou-se ao meu lado e disse: "Tia, quando eu crescer vou querer ser voluntária também".

Fiquei toda arrepiada e senti praticamente a responsabilidade de criar um filho, dar um bom exemplo e plantar aquela sementinha do bem para depois colher um adulto extraordinário. Nunca mais vou esquecê-la e espero que ela cresça e também não se esqueça daquela voluntária atrapalhada, tagarela e mais boba do que todas as crianças dali.

Já o Ramon César tem 30 anos e o seu filhinho de oito anos tem um tumor maligno no cérebro. São dois meses de internação, muito tempo trancafiado em um hospital e muita pouca esperança. Nada disso fui eu quem perguntei, ele veio até mim pedindo que eu também lhe contasse uma história para se distrair. Mas a ouvinte acabou sendo eu e não pude deixar de abraçá-lo em uma tentativa de tranquilizá-lo.

Semana que vem tenho uma nova missão: achar uma história para o Ramon e prestar mais atenção aos pais, pois eles também precisam ouvir e contar histórias.

Ok, mais uma realização de vida riscada da minha lista.

O fim do romanstismo

Há algumas semanas atrás fui a um casamento. Casal lindo, festa perfeita e por alguns dias eu sempre comentava sobre isso. Um belo dia, eu falando do casamento, meu namorado me diz: “Mulher não pode ir em casamento que depois sempre fica pensando”.

E isso é uma coisa ruim? Desde quando duas pessoas felizes começando uma vida juntos e ainda chamando seus entes queridos para comemorar com eles em uma mega festa não é algo legal de se pensar? Eu não quero e não me vejo casando com menos de 30 anos de idade, mas nada impede de observar e guardar as melhores idéias para o dia que eu decidir fazer o mesmo. Além de ser extremamente útil porque uma vez que eu já sei o que quero, vou poupar brigas e reclamações sobre a dificuldade de decidir a cor do guardanapo, os tipos de flores, modelo de convite e etc.

Depois a mulher que é complicada. Pois eu digo que são os homens que pensam demais. Ninguém aqui pediu a mão de ninguém em casamento, nem está abrindo uma poupança para comprar um apartamento. Então por que a exaltação?

Eu lhes respondo: é o fim do romantismo. Das histórias de contos de fada e do “viveram felizes para sempre”. Se a Branca de Neve fosse escrita nos dias de hoje, com certeza, teria casado grávida com o Príncipe que depois fugiu com a Madrasta malvada largando a Branca de Neve e seus três filhos que tiveram que ir morar com os Sete Anões e ir trabalhar na mina mais de 10 horas por dia para sustentar a casa.

Desculpa, mas eu quero mais pra mim. E pensar sobre isso não é sonhar e não é desespero, chama-se planejamento. Percebe a diferença?