Como explodir 10 milhões de dólares

Resposta: doando para a Palestina.

A notícia não seria tão hilária se a doação não viesse do nosso país. Por que, com certeza, este dinheiro está sobrando por aqui. Não acabamos de passar por um período de enchentes em diversos pontos do país, não temos milhares de novos desempregados por causa da crise mundial, não temos mais analfabetos e cidadãos vivendo abaixo da linha da pobreza e, principalmente, a guerra na Oriente Médio acabou (não!).

Nada contra os palestinos e sua fé, ou seus motivos sagrados e blá blá blá, mas alguém enxergou algum pingo de interesse de todas as partes envolvidas em acabar com essa loucura? Digo isso porque não há argumento no mundo que me convença que um judeu e um islâmico rumo aos seus deveres religiosos não possam cruzar-se em uma rua de Jerusalém e não se matarem. É fanatismo, é ignorância e não tem fundamento. Especialmente entre os palestinos que brigam e se explodem entre eles mesmos.

Seguindo a linha de raciocínio deles, a solução é explodir Jerusalém, o Rio Jordão e a Faixa de Gaza. Pronto. Assim ninguém fica com nada. Incluindo o governo brasileiro que é quem vai acabar precisando de doações do FMI logo mais se continuar bancando o inatingível.

A gente também pode!

Afinal, estamos falando de 23 milhões de reais que vieram da onde? E por que ainda não foram aplicados na Educação ou na Saúde? Quantia esta que podemos somar aos 10 milhões de dólares já doados em 2007 e que ainda não foram utilizados pela Autoridade Palestina. Vamos então colocar na conta os US$ 900 milhões prometidos pelos EUA, os US$ 436 milhões da União Europeia e os US$ 1,65 bilhão dos países árabes do golfo Pérsico.

Mas que isso, o Brasil é muito solidário. É um povo alegre, ainda está em clima de Carnaval e nem precisamos desse dinheiro mesmo. Domingo o Coringão ganha e fica tudo bem.


PS: Collor eleito presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado? Que se exploda!