sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Me leva, Brasil!

Eu admito: sou uma foliona de carteirinha!

Adoro Carnaval, escolas de samba, marchinhas, bagunça, galera reunida e voltar do feriado mais cansada do que eu fui. Cada um com sua opinião, mas tem momentos em que eu não quero saber de nada. Minha única preocupação é aproveitar enquanto é tempo, enquanto sou jovem e esbanjo energia.

"Sou o que quero ser, porque possuo apenas uma vida e nela
só tenho uma chance de fazer o que quero.
Tenho felicidade o bastante para fazê-la doce
dificuldades para fazê-la forte,
Tristeza para fazê-la humana e
esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas
elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos"
Texto: Clarice Lispector - Foto: Rogério Felício


Então neste Carnaval façam as melhores coisas das oportunidades que aparecerem em seus caminhos! E eu vou descansar só quando morrer.

Texto e foto retirados deste post sugerido por mim =)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

A entrevistadora se torna a entrevistada

Fui convidada pelo Rafael, do blog Na Mira, para participar de uma entrevista e revelar um pouco mais sobre mim. O objetivo do blog é traçar um perfil um pouco mais aprofundado dos blogueiros de quem nós lemos diversos textos, mas sabemos muito pouco.


Ainda não estou podendo tanto assim

E a experiência foi, no mínimo, pitoresca já que quem costuma extrair respostas sou eu. Mas a inversão de papéis gerou bons frutos.

Ficou curioso? Clica aqui e leia as besteiras que eu falei por aí!
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E aqui vai mais um selinho pra minha coleção. O presente foi do Vinícius, do blog Para quem quiser ler, e aí vão as regrinhas:

1. Exiba a imagem do selo “Gostei do que li” que você acabou de ganhar; 2. Poste o link do blog que te indicou;
3. Indique 5 blogs/sites de sua preferência;
(Juliana, Minnie, Jeeh, Raquel e Dalleck)
4. Avise seus indicados;

5. Publique as regras e atuais ganhadores;

6. Confirme o recebimento do selo, avise quem lhe deu, poste todos os atuais ganhadores, deixe um e-mail para contato e avise sobre todos os seus indicados em "
Gostei do que li".

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Como salvar o jornalismo

Me desculpem os leitores que não são da área ou que sequer consomem notícias, mas gostaria de utilizar este espaço para discutir um problema que envolve os profissionais, os leitores e toda a sociedade.

O Estadão deste domingo veiculou em seu caderno Economia um artigo de duas páginas inteiras sobre o atual modelo que sustenta o jornalismo e as empresas jornalísticas. Quem assina é o ex-editor da revista Times e atual presidente do Aspen Institute, Walter Isaacson, e defende que conteúdo noticioso na internet produzido por veículos impressos deve ser pago.

Walter Isaacson defende um modelo de negócios que permita às publicações o estabelecimento de um vínculo mais forte com os leitores e a preservação dos valores do jornalismo.

Me lembro muito bem da burocracia absurda que era necessária para que eu, assinante do jornal impresso, pudesse acessar os arquivos e versões online do Estadão. Hoje qualquer um pode acessar sem pagar nada. Democratização da informação? Pode ser, mas democracia paga as contas e salários dos jornais? Infelizmente não. A idealização é muito bonita, mas nesse caso não funciona. Principalmente porque deixa os jornais altamente dependentes da verba publicitária.

E é aí que reside a grande crítica. É senso comum dizer que os jornais se "vendem" aos anunciantes, deixando de noticiar fatos importantes porque prejudicam os interesses de quem os sustenta. Quem não se lembra do infame caso do Jornal Nacional que "pincelou" alguma informação sobre um derramamento de óleo proveniente de uma das plataformas da Petrobrás a qual, ironicamente, é a maior anunciante do telejornal?

É digno de críticas, claro. Mas, ao mesmo tempo, também é digno de compreensão. A maioria dos veículos impressos brasileiros trabalha com contingente reduzido, fazendo com que um único jornalista faça o trabalho que três outros fariam. O resultado são profissionais estressados, mal pagos, além de muito outros desempregados. Não parece justo que o conteúdo que você lê na internet seja bem recompensado? Afinal notícias não caem do céu, elas são averiguadas, escritas, revisadas, editadas e, por fim, veiculadas.

Se hoje em dia temos o grande sucesso do iTunes que vende músicas por US$0,99, por que não pagar um ou dois reais para ler uma revista inteira? Ou quem sabe uns vinte reais mensais para ter acesso a todas as publicações daquele período? Dessa maneira os veículos contariam com uma verba a mais que os libertaria da obrigação com os anunciantes e preservando, como deve ser, os interesses de seus leitores e sua própria credibilidade.

Eu sou suspeita para opinar. Claro que sou a favor de um sistema assim, desde que apoiado por uma metodologia de pagamento fácil e rápida (o que é não tão difícil assim de se conseguir). Mas e vocês, pagariam para ler notícias e acessar o conteúdo de um veículo impresso pela internet?

Para ler o artigo na ÍNTEGRA e GRATUITAMENTE, clique aqui.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Conto ou caso real? - a continuação

Por mais incríveis que pareçam ambas as situações são a mais pura e cruel realidade. Disneylândia e Letisgo hoje já devem ter completado 18 anos e mudado de nome, eu espero. Assim como farão, em um futuro não muito distante, Indiamaia, Robervânia, Eudesci e Randersom.

Em uma situação oposta, de uma pessoa que tem muito orgulho de seu nome e não hesita em atirá-lo na lama, temos Stefhany. Sim, com FH! Considerada uma celebridade no estado do Piauí, seu mais recente videoclipe vêm arrancando risadas dos internautas do resto do país. Veja porquê:



Eu insisto em colocar este vídeo porque ainda procuro quem possa me responder o que é uma pessoa absoluta.

Não percam também a chance de assistir outras pérolas de Stefhany nos Vídeos relacionados. Afinal, ela é "pra se apaixonar", de acordo com seu próprio slogan.

E realmente é imperdível assistir o assassinato de outros sucessos da música pop, como Avril Lavigne e Backstreet Boys, com destaque especial para as belas paisagens em que a moça se apresenta (ruas sem asfalto, areiões, muros pixados ou simplesmente uma parede branca) e seus modelitos, que incluem um bustiê de penas amarelas e uma meia cinta-liga/meio shorts jeans. E como esquecer de sua gangue de dançarinas impecavelmente coreografadas, bonitas e que esbanjam graça e talento?

Pelo amor de Deus, alguém prende essa garota antes que ela chegue ao Rio de Janeiro e faça uma colaboração com algum MC do funk e sua respectiva mulher fruta.

Conheci Stefhany aqui

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Conto ou caso real?

1.
Era o primeiro dia de aula em um colégio de Ensino Fundamental na periferia de São Paulo. A professora entra na sala e começa a fazer a chamada para separar os alunos de acordo com suas turmas.

- Sexta série A. Adriana Silva...
- Presente, professora.
- Alessandra dos Santos.
- Aqui!

E a chamada continua, passando por todas as turmas. Ao final, um aluno levanta a mão e reclama que não foi chamado para nenhuma das turmas.

- Mas o único aluno ausente é o Letisgo (pronunciou como estava escrito).
- Não é Letisgo, professora. É Lé-tís-gou (do inglês let´s go, que significa vamos)!

2.
Todo dia é a mesma coisa. O sinal toca, as crianças saem correndo para o pátio do colégio e as professoras vão atrás. A diretora, entretanto, cultivou o costume de andar entre os alunos, observando-os, conversando quando possível em um esforço para entendê-los melhor. O horário da manhã era sempre mais fácil, os alunos cursavam de primeira a quarta série e costumavam ser mais maleáveis.

- Ei! Vocês duas! Parem de brigar!
- Ela que começou, diretora!

Do meio da multidão, que se juntou para acompanhar a briga, surge, aos berros, uma voz desconhecida que certamente não era de uma das professoras do corpo docente da escola.

- Disneylândiaaaa! Quantas vezes eu já te disse que não pode bater nos seus amiguinhos?
- A senhora é mãe dela? Da...como é mesmo seu nome?
- Disneylândia, diretora.


Façam suas apostas!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Vamos alimentar o mundo

Dessa vez invoco a multidão por uma boa, aliás, ótima causa.



Imagine só responder uma pergunta e salvar uma vida? Essa é a proposta do Free Rice que de uma maneira simples, respondendo uma pergunta (o conteúdo está em inglês, mas vale usar o Google Tradutor para auxiliar) e acertando, doa 10 grãos de arroz para o World Food Programme da ONU.

Parece pouco, mas aqui vocês podem verificar a eficácia e seriedade do programa. A cada dia você pode responder uma pergunta e colaborar para aumentar a quantidade de 1 bilhão de grãos já arrecadados.

Vale a pena responder e divulgar, afinal de grão em grão...

Vi aqui
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Aproveitando o post, quero agradecer mais dois selinhos que eu ganhei (eba, coleção aumentando!).

Esse aqui do George Marques:




E esse aqui da Carô:



Fiquei super lisonjeada. Muito obrigada! E outros mais são sempre bem-vindos! ;)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Tá sem nada pra fazer?

Eu não!

Mas, mesmo assim, vou relaxar um pouco e contribuir para a "inutilidade pública". Na verdade, não tão inútil assim quando você pode ver como você ficará quando atingir a terceira idade.



Até que não vou ficar tão ruim, vai. Um olho meio caído, um nariz deformado, mas nada que uma cirurgia plástica não arrume. O meu medo foi quando eu montei uma prévia do meu futuro filho.



Espero que a genética seja um pouco mais boazinha.
Depois disso decidi parar com a brincadeira, antes de dar uma de Michael Jackson e adquirir a Síndrome do Peter Pan mais velho.

Não quero mais crescer!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Macunaíma forever

Reparei em uma certa "filosofia de vida" que parece conduzir alguns brasileiros muito bem sucedidos. É um pensamento que me incomoda, pois eu também quero ser bem sucedida, mas tento pela maneira oposta.

Reparem no Anderson, jogador da seleção brasileira de futebol que foi contratado pelo Manchester United por um valor estipulado em 25 milhões de libras. Essa foi sua primeira entrevista ao chegar no clube em 2007:



Espero que hoje em dia seu domínio do idioma tenha melhorado, mesmo porque pior não dava pra ficar. Mas o que realmente grita pra mim nesta entrevista é: "Mal sei falar português, e muito menos inglês, mas ganho muito mais do que você vai ganhar na sua vida inteira".

Que me desculpem os super amantes do futebol ou os aspirantes a jogadores, mas é muito dinheiro para trabalhar 90 minutos durante alguns dias da semana. E quanto ao português ou inglês correto? É obrigação de qualquer um que fale, especialmente se o dito cujo for uma pessoa pública. Tipo jogador de futebol ou presidente da República? Sim!

Enquanto isso eu me mato de estudar a vida inteira e a lei do menor esforço sempre prevalece. Bom, pelo menos, nos rende bons motivos para piadas.