quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Blogs das celebridades

Blog mal inaugurado e já bem abandonado. Estava me faltando um bom assunto, que me inspirasse a escrever.

Isso não foi mais problema depois de ver, pela primeira vez, o blog da Karina Bacchi. Alguém mais já ousou ler aquilo? Dá enjôo só de olhar...ler então pode provocar convulsões! Pequeno resumo da composição do blog: cada post possue cerca de 75 mil linhas, cada uma com palavras em tamanhos, fontes e CORES diferentes e que, de preferência, não combinem nada uma com a outra. É basicamente para cegar o internauta. Zilhões de fotos com pessoas que ninguém conhece ou paisagens estranhas e poéticas complementadas por gifs fofinhos dos mais diversos desenhos animados.

Tudo isso em um post só porque fica impossível saber quando termina um assunto e começa outro. "Letras grandes, então só pode ser um outro post. Hum...não, não. Ela ainda tá falando sobre os preparativos da festa de aniversário dela, ainda nem chegou na festa em si!".

A melhor parte foi descobrir o blog do Bruno Chateaubriand. Sabem aquele socialitezinho com uma cara meio estranha (parece feito de massinha), especialista em...adivinhem o quê? Fazer festas! Mas muito se engana quem pensa que ele é uma pessoa alheia às necessidades do mundo e que pouco se preocupa com os menos favorecidos.


Pessoa em um very-bad-hair-day, Dercy Gonçalves e o caridoso Bruno Chateau.

Isso porque o blog dele é dedicado exclusivamente à sua campanha "Passo e Repasso meus livros". Você que possui aquela pequena biblioteca particular que só está aí acumulando poeira, escreva para o Bruninho que ele vai selecionar as obras e sortear para os internautas interessados. Acreditam que até os custos do envio dos livros são bancados por ele? Olha que boa pessoa! Eu já deixei meu comentário pedindo para entrar no sorteio do livro A Sentinela, da Lya Luft. Vamos ver se o negócio funciona mesmo...torçam por mim, uhu!


PS: Blog do Marcos Mion...impossível de entender se quer em qual idioma ele está escrevendo.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Enfim um que presta

Não, não estou falando de homens.

Em meio aos trocentos convites de baladas, cartões online enviados por pessoas que não conheço, estranhos tentando me avisar sobre uma possível traição do meu namorado ou tentando me ajudar na minha carreira profissional, recebi um dos melhores e-mails da minha vida.

Para quem se lembra do desenho do Doug Funnie, apresento em primeira mão sua namorada brasileira:



Quanto charme! Talvez um chapéu um pouco maior disfarçaria melhor.


Após 58 tentativas de conseguir uma foto boa. Não deu!


Uma vista bonita e vários acessórios pra tentar desviar a atenção.


Fica difícil dar um sorriso com tamanho peso bem em cima.


Para meu namorado Doug, uma lembrança sexy para quando eu não estiver em Bluffington.

Agradeço à minha amiga Lelê por sempre me permitir destilar o meu veneno.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Garçom, um pouco de bom senso, por favor!

Estava eu em um dos meus restaurantes preferidos com algumas das minhas pessoas preferidas e morrendooo de fome. Era um domingo à noite e o local ainda encontrava-se vazio. Apesar de já ter ido lá umas vinte vezes, estava achando muito diferente. Não conseguia ouvir o que a pessoa do meu lado estava falando e, muito menos, fazer o garçom ouvir o meu pedido. Sabem aquele pesadelo em que você grita em meio a uma multidão e ninguém te ouve?

A única diferença era que nem eu e nem ninguém que estava naquele restaurante conseguia escutar um ao outro. O que todo mundo conseguia ouvir era a música “ambiente” do lugar atingindo uns 1000 decibéis. Via-se nitidamente na cara das pessoas nas mesas próximas o incômodo e pela primeira vez em anos vi adultos brincando de telefone sem fio, só assim para conseguir fazer o último da mesa entender o que o primeiro tinha dito. Ok se fosse madrugada de sábado, balada rolando. Mas eu não me lembro de ter entrado em um túnel do tempo e ido parar no meio do Festival de Woodstock em 1969!

Chamamos o garçom e, gentilmente, pedimos que abaixassem um pouco o volume da música. Ele disse que sem problemas. Um minuto depois a música para. Duas meninas sentadas na mesa da frente se entreolham e falam algo do tipo: “Graças a Deus!”. Então durante uns dez minutos o senhor DJ do restaurante fica procurando a música ideal no seu Ipod. Como eu sei? Porque em todos os auto-falantes do restaurante ouvia-se o “tleck, tleck, tleck” de quando você está vasculhando os arquivos. “Tleck, tleck...tleck, tleck, tleck...tleck, tleck, tleck, tleck, tleck...”

“Oi? Moço? Era só pra abaixar um pouquinho o volume, não precisava des...” De repente fui transportada para o México, em uma festa típica com direito a mariachis, performances da Thalia e uma indigestão no final.

“Desculpe – disse, ou melhor, berrou o garçom constrangido – como o lugar está vazio, o som parece mais alto”. Já deu! Me levanto e pergunto aonde está o velho senhor com problemas auditivos que ainda não percebeu que está ensurdecendo seus clientes. Como assim? “Me vê a conta e um aparelho para surdez”? Me apontam um rapaz jovem e dizem que é o dono. “Oi, já pedimos para o garçom falar com você, mas pelo jeito você não ouviu devido à música absurdamente alta! Pode abaixar um pouco? Está todo mundo incomodado”. Ele faz um ok com a mão.

Sento de volta na mesa e ele vem atrás de mim: “Sabe o que é? Esse é o volume padrão (?) da casa”. Tipo assim, NÃO! Lembro-me muito bem de ir lá e conseguir conversar sem gritar. Mas eu respondo: “Tenhamos um pouco de bom senso, né? Principalmente quando seus padrões estão espantando o mais importante – os clientes!”. Finalmente o convenci. Ele pede desculpas e abaixa o raio da música. Não que a essa altura fizesse diferença, cinco minutos depois pagamos a conta e fomos embora...em silêncio total!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Fazendo jus ao apelido

Já que um dos meus milhares de apelidos é Barbie e não importa aonde eu vou as pessoas sempre acham alguma semelhança entre eu e a boneca (a versão antiga, que fique claro, porque essas de hoje em dia estão mais para bonecos de vodu do que brinquedo), então eu tirei dos meus arquivos pessoais o clássico desenho da minha sósia, "Barbie e os Roqueiros", de 1989.


Para ver o desenho completo, procure por Barbie e os Roqueiros no You Tube.

Claro que o desenho veio acompanhado de um LP todo cor-de-rosa que apesar de parecer bisonho à primeira vista, na verdade, traz regravações de clássicos do rock dos anos 60, como Do You Wanna Dance?, de Bobby Freeman; Here Comes my Baby, de Cat Stevens; e até I'm Happy Just to Dance with You, de John Lennon e Paul McCartney. Ouça as músicas clicando aqui.

E percebam como a Barbie é futurista. Em plena década de 80 o desenho já traz altas tecnologias, roupas que ainda estão na moda e sem falar no show da banda em uma estação espacial pela paz mundial. Tá aí o que falta no mundo de hoje: mais Barbies!

Strike a pose

Madonna comparece à pré-estréia de seu primeiro filme como diretora, "Sábios e Sujos", com saltos literalmente mortais!




Sem comentários. Era só uma desculpa pra dizer que eu vou no show da Madonna em São Paulo!

Eu?

Em uma dessas minhas madrugadas de insônia resolvi responder àquela perguntinha do Orkut: Quem sou eu?
Como isso não interessa aos fuxiqueiros de plantão que habitam meu perfil, essa resposta ficou guardada aqui nos meus arquivos. Mas para o primeiro post de um blog, acho que vem bem a calhar.

"Eu nasci bem nos meios dos anos 80, bem no meio do exagero, da década perdida da moda e da queda do muro de Berlim. Desde a época de namoro, papai e mamãe já combinavam que se um dia tivessem uma filha a chamariam de Aline. E assim que começa a minha história. Crescendo entre brincadeiras e broncas da vovó, era sempre a última a ir dormir só pra ficar inventando e contando histórias para quem quisesse ouvir. A memória fotográfica sempre ajudou a entender História do Brasil, a nunca esquecer uma data ou um rosto importante da História mundial. De redação em redação era fácil organizar os pensamentos e para me expressar melhor só serviam o papel e a caneta. Se eu tinha que falar? Ih, na maioria das vezes, as palavras sumiam e só ficava o choro.

Fui atraída para o Jornalismo, sem nenhuma ligação com as profissões do resto da família. Aquela minha mesma avó que não me deixava contar história, hoje não cansa de repetir que eu só posso ter puxado a um parente distante que morava na Itália. O dito cujo era um escritor famoso por lá e teve até uma avenida batizada com seu nome. Eu ainda estou longe disso, mas já consegui me formar jornalista. Contei um monte de histórias sobre os mais variados assuntos. A minha preferida, com certeza, foi sobre contadores de histórias voluntários. Nada me fascina mais do que descobrir uma história de vida bonita, um pequeno detalhe que faz toda a diferença e uma frase de efeito bem colocada. Acabei por aprender que em uma narrativa inesquecível há sempre um herói, um obstáculo a ser enfrentado e um final feliz.

Na narrativa da minha vida ainda estou tentando ser o herói, mas já sei que vou ter mais de um obstáculo para enfrentar. Quanto ao final feliz, ainda bem que está bem longe de acontecer. Quero viver tanto que ainda vou ver pessoas pilotando carros voadores e vivendo em um mundo sem injustiça.

E essa história era a história que eu queria contar. Uma historinha sem graça e sem final, mas que eu prometo que ainda vai ser muito interessante de se contar."

PS: Eu sempre anexo esse texto a todas as vagas de emprego que pedem uma carta de apresentação. Será que tô espantando o pessoal?